Sustentabilidade na construção civil é tendência mundial

A preocupação com o meio ambiente ganha cada vez mais espaço na mídia e na sociedade. Nesse sentido, a sustentabilidade na construção civil entrou em debate. Como construir sem agredir? Neste texto, vamos falar sobre como ir além do discurso.

Em primeiro lugar é preciso entender o conceito. Ser sustentável é equilibrar economia com bem-estar social e ambiental.

É dessa forma que a sustentabilidade exige mais do que palavras.

O uso de materiais que, em contato com a natureza, se decomponham de forma rápida.

A economia e o cuidado com a água. O combate ao desperdício de materiais. A preservação do solo. O cuidado com os resíduos.

Essas medidas, acima de tudo, podem ser adotadas em todos os setores.

Na construção civil, contudo, elas sempre enfrentaram uma certa resistência.

O custo de se realizar uma obra com preocupação ambiental era o maior entrave.

Além disso, a cultura dos trabalhadores era outro empecilho.

Esse cenário, todavia, está em transformação. Pelo viés econômico e social.

Primeiramente pela formação de uma nova geração de profissionais.

Instituições de ensino, tanto superior como técnicas, introduziram o tema sustentabilidade em seus currículos.

Dessa forma, engenheiros, arquitetos e até mesmo pedreiros chegam ao mercado com mais consciência.

Outro foco de mudança está nos números.

O custo de insumos básicos do setor, como água e energia, cresceu demais.

Como resultado, reduzir o consumo é sustentável também para a contabilidade das construtoras.

Além disso, uma série de governos oferece incentivos fiscais para obras que não agridem o meio ambiente.

Sustentabilidade na construção civil: tecnologia

Outro fator decisivo para a sustentabilidade na construção civil é a tecnologia.

Sobretudo no desenvolvimento de materiais.

Um exemplo está em um dos seus símbolos: o tijolo.

Os modelos ecológicos, que não passam pela queima, estão cada vez mais presentes nas grandes obras.

Conforme especialistas, ele também gera economia. Tem uma execução 30% mais rápida e consome menos argamassa.

Como resultado, uma parede levantada com tijolos ecológicos pode custar até 50% menos.

O segmento também evolui com a adoção de equipamentos e sistemas para redução no consumo de água.

Segundo as Nações Unidas, o setor consome 21% da água tratada no Mundo.

Nesse sentido, iniciativas como a coleta de água da chuva, redução de pressão em torneira e reuso são uma tendência.

O dilema do entulho

Um gargalo importante para uma construção mais sustentável está nos resíduos.

Primeiramente, não existe obra sem entulho.

As grandes construtoras são frequentemente fiscalizadas e têm de destinar seus restos de material corretamente.

Por outro lado, obras menores geralmente não contam com a mesma atenção das autoridades.

Como resultado, temos o descarte irregular.

Uma prática comum, principalmente para evitar o custo com o aluguel de caçambas.

Em síntese, essa é uma questão que envolve educação e responsabilidade.

Em outras palavras, o poder público precisa punir quem descarta irregularmente.

Ao mesmo tempo, deve conscientizar sobre as vantagens da destinação adequada.

Definitivamente, investir na sustentabilidade da construção civil é cuidar da nossa casa.

O planeta!

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